domingo, 24 de abril de 2011

Gaspar Lourenço

 Teia Social

- Nasceu em Portugal
- Vem ao Brasil com 14 anos
- Estudou em Colégios Jesuítas
-Educadores
* Padre José de Anchieta: Colégio Piratininga
*Padre Leonardo: Escola de formação Religiosa
- Luiz Grã e Padre Inacio de Loyola também são incentivadores
- Participou ativamente de várias missões religiosas, tanto em São Paulo
na missão de São Vicente e na construção do Colégio de Piratininga, como na Bahia (Rio Real) e em Sergipe(São Francisco)

Teia Simbólica

- Igreja Católica
- Contra- Reforma
- Companhia de Jesus
- Catequização dos indios
- Lutar contra o demônio
- Aprendizagem da Língua Tupi
- Língua muito afamado
- Maior contato com os índios
- Apaziguar os conflitos entre os brancos e os indios
- Forma peculiar de catequização, embora seguindo
as regras da Companhia de Jesus
- Jesuíta experiente

sábado, 23 de abril de 2011

Relatório sobre Tomar do Gerú

Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
ÁS 15:30 horas, chegamos à Cidade Tomar de Gerú localizada após Cristinápolis,fazendo divisa com a Bahia.
Devido a obras no local, o ônibus parou ao início da cidade forçando-nos a andar alguns minutos até a praça Central, onde estava localizada a Igreja Nossa Senhora  do Perpétuo Socorro, que foi o nosso foco de estudo naquela Cidade.
Nesta Igreja participamos de uma atividade dinâmica, sendo escolhidos 3 grupos ainda no ônibus. Essa atividade se tratava em um quebra-cabeça onde tínhamos que encontrar a imagem que nos foi passada na Igreja, observando seus detalhes, além de observar a arquitetura e o que mais chamou a atenção de cada um.
Também houve a apresentação do Seminário sobre Tomar de Gerú que foi elaborado pelos próprios alunos. Primeiramente nos foi apresentada a cultura do lugar dolo lugar, suas tradições como a festa do Carro de boi, a plantação de laranja e capim são uma das fontes de renda da Cidade, além de bordados e esculturas feitas em pedra e argila. Uma tradição muito forte é uma espécie de penitência em que à época da quaresma os homens se cortam com vidro e lavam o ferimento com cachaça, também produzida no local. No dia 8 de Agosto também acontece festa em homenagem a padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Logo após, nos é explicado um pouco sobre a vinda dos jesuítas a Sergipe, explicitando que o terreno da Igreja pertencia anteriormente às Carmelitas depois sendo vendido aqueles jesuitas. A cidade recebeu muitos nomes até chegar a sua denominação atual, sendo denominada inicialmente de aldeia Tomar do Gerú, depois missão Nossa Senhora do Socorro. Quando o Governo do Marquês de Pombal transforma a missão em Vila, com a expulsão dos jesuítas em 1758, passa a ser chamada de Nova Távora; aparecendo a esse período a plantação de cana-de-açúcar, causando um êxodo dos índios, que viam isso como uma ameaça, mesmo esses tivessem recebido vários títulos como juízes, continuavam a viver com precariedade.
Os jesuítas chegam a Tomar do Gerú com o intuito de catequização e por se tratar de local estratégico como rota de fuga. Os Kiriri eram os povos que predominantemente habitavam a região pelo fato de os Tupinambá predominassem o litoral Sergipano. A influência dos jesuítas no local foi bem expressiva, uma vez que em apenas dois anos os Kiriri já estavam, a maioria com exceção de vinte, batizados.
A arquitetura da Igreja teve como objetivo principal a catequização, uma vez que é um local que transmite aconchego, além de as imagens serem bem representativas, algumas com a própria face dos índios, sendo isso uma forma de mostrar a importância da conversão dos índios devido ao grande valor da fé católica na vida destes. Há também no centro da Igreja, ao teto um objeto com o formato de sol, símbolo da Companhia de Jesus em que está escrito a frase: “ Iexus Hominus Salvatorius”, significando Jesus- homem salvador, possuindo vários raios que representam as missões e disseminação da fé católica.
Por ultimo é apresentada a importância do bem cultural que é a Igreja Nossa Senhora do Socorro em Tomar do Gerú, e que a comunidade deve preservá-la, pois esse bem contribui para a perpetuação da histórica do local, além do resgate de identidade patrimonial. Uma dessas iniciativas se faz presente com a FUNAI e a UNAI que juntamente com a comunidade trabalha para que a cultura dos Kiriri não seja perdida e si resgatada, tentando passar para as pessoas a importância da preservação dessa cultura e de se manter a tradição que será repassada às próximas gerações.

O que mais me chamou atenção
Chegando lá, nos deparamos, externamente com uma Igreja simples, com uma cruz centralmente acima, representando o Cristianismo e a missão instalada ali; possuindo três janelas acima, uma porta grande central e poucos detalhes arquitetônicos, nos passando sobriedade.
Ao entrarmos, mudamos totalmente a visão de Igreja simples que vimos externamente. Possuindo um grande altar, rico em detalhes, sendo o ouro predominantemente utilizado. Ainda na entrada, a riqueza e o tamanho da Igreja nos passa uma sensação  de inferioridade, mostrando que Deus é superior e grande, representando uma das características barrocas.
A Igreja possui muitas características da arte barroca, sendo explicitada pelo fato de seus detalhes serem compostos por folhas e frutas, como exemplo a uva, simbolizando a perecidade da vida. O altar possui em seu centro, vários andares, sendo um ocupado por Jesus Cristo na cruz, e no último andar, Nossa Senhora do Perpétuo socorro, coberta por lenços roxos devido à Semana Santa, como se estivesse representando  os estágios de chegada ao céu; logo acima, ainda no altar central, 2 anjinhos vestidos de guardiões seguram uma cortina, representando a entrada do céu . A Igreja também possui dos altares secundários, também ricos em detalhes com ouro, um à esquerda ocupado por São Francisco Xavier e outro à direita, ocupado por Santo Inácio de Loyola, e dois anjinhos abaixo, como se estivessem sustentando-os. O Teto e o piso foram produzidos em madeira.


Conclusão: A cultura dos Kiriris foi sendo paulatinamente perdida, através de várias estratégias elaboradas pelos jesuítas, sendo quase que totalmente substituída pela cultura européia.

Críticas: Diferentemente da Fazenda-Colégio Tejupeba, a Igreja e Tomar do Gerú  está sendo preservada, oferecendo acessibilidade e conforto aos visitantes, ficando explícito que se o local não estivesse sendo utilizado pela comunidade, ou seja, tivesse perdido sua funcionalidade ela não estava sendo preservada.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relatório Tejupeba

Fazenda-Colégio Tejupeba

No dia 16 de Abril de 2011, a turma de História da Universidade Federal de Sergipe foi à uma excursão, organizada pelo Prof. Dr. Antonio Lindvaldo, como parte das atividades praticas da disciplina História de Sergipe I.
Saímos às 8:30 da manhã do local de encontro da turma, antigo Banco do Brasil, situado na parte interna da UFS. O primeiro local visitado foi a Fazenda-Colégio Tejupeba situado em Itaporanga a qual ficamos até 12:00.
Ainda no ônibus, foram sorteadas pelo prof. Lindvaldo duas equipes para que uma fosse primeiramente ao colegio e a outra à Igreja, sendo qucada grupo teria que encontrar envelopes encondidos entre os compartimentos do local visitado. Essa brincadeira foi elaborada didaticamente pelo grupo que apresentou o seminario sobre Tejupeba, com o intuito de ajudar-nos a entender e explorar melhor o local.
Tivemos também como acompanhante o Prof. Msc. Claudefranklin, que avaliou dois grupos responsaveis pela apresentação de dois textos também escalados para se apresentarem alí no local. Os Seminários de Patrimônio Cultural foram apresentados abaixo de uma àrvore onde os grupos falaram o que tinham entendido dos textos sobre legislação e tombamento patrimonial, ainda embaixo dessa árvore, cada grupo escolhido para visitar os respectivos lugares falou um pouco do que viu e achou interessante sobre o local. Já os de Tejupeba foram apresentados dentro da Igreja, em que cada aluno falou um pouco sobre a história do local, a sua linha cronológica, os respectivos proprietários, a arquitetura do local, qual o sentido e por quais razões os jesuítas chegaram alí.


Colégio Tejupeba
Chegando lá, a minha equipe foi visitar, primeiramente o Colégio dos Jesuítas, tratando-se de um prédio do séc. XVII construído quase que predominantemente em madeira, matéria-prima muito encontrada na região; possuindo muitos compartimentos, separados entre si através de portas; havia também um andar com mais alguns compartimentos ou salas pequenas, várias janelas e portas. Observa-se também que o chão do local nao é totalmente plano, como se algumas salas fossem mais importantes que outras. A escada também era de madeira, com uma portinha abaixo desta, além disso encontramos algumas mesas e uma prensa que servia para produzir pisos; percebemos que as portas e janelas tinham a cor verde e que a faixada possuia desenhos representando asas de morcego, preparadas com conchas.
Conclusão: Tivemos a impressão que aquele Colégio possuia uma estrutura de casa, pois seus compartimentos são pequenos e em grande quantidade, além de sua portas constituirem uam forma de labirinto, levando sempre ao mesmo lugar, só existindo, muitas vezes, enternamente e nao podendo serem vistas do lado de fora.

Sobre a Igreja
Após visitarmos o Colégio, nos reunimos abaixo de uma árvore com o restante da turma e os prof°s para debatermos sobre o que achamos de mais importante no local, após isso fomos à Igreja e o outro grupo foi ao Colégio.
Chegando à Igreja, temos a impressão, externamente que se tratava de um local rico, com vários detalhes na sua arquitetura e várias janelas. Entretanto, ao entrarmos nos deparamos com um lugar, ainda amplo mas pobre em detalhes, com apenas três janelas acima, o piso todo em madeira sendo que algumas tábuas deterioradas pelo tempo, chegando uma parte a afundar, um altar principal e dois ao lado, sempre nas cores azul e branco, que era uma tática pois o branco ajudava na iluminação e também era a única matéria-prima existente àquela época naquele local; em frente ao altar estavam localizadas três catacumbas de pessoas importantes, como os antigos proprietários, além de logo atrás desse altar estarem situadas mais duas catacumbas, uma do barão e a outra da baronesa de Estância.
Ao lado, vimos dois corredores que servem para formar a nave da Igreja, sendo que o da esquerda possuía uma escada, dando acesso ao primeiro andar, uma forma de arquibancada que possibilitavam maior visão da Igreja; além disso, nesse andar havia uma entrada, com o piso um pouco maias abaixo levando a um galpão que possuía uma janelinha também dando visão a toda igreja, ainda nesse andar estava situado um confessionário.
Ali na Igreja, o grupo do Seminário nos fala um pouco da História da Fazenda-Colégio Tejupeba, começando a explicitar que os jesuítas não chegaram àquele local ao acaso e sim por se tratar de um local fértil, com fornecimento de madeira de boa qualidade além de ser um lugar estratégico de visão do Rio Vaza-Barris e de fácil circulação para o capital. Os Jesuítas construíram a Igreja com o intuito de catequização e de atrair mais fiéis
Os alunos ainda nos contam que aquele Colégio não era em si uma escola  padrão, mas sim um local de moradia os jesuítas, sendo chamada  de Casa-Grande e que era também utilizada na catequização dos curumis, onde era ensinado o pai-nosso etc.
O padrão Europeu também foi trazido, sendo evidenciado pelo fato de a Igreja está um pouco distante do Colégio mas um de frente para o outro, com todos os requisitos do barroco religioso Português, formando um conjunto como se houvesse uma simulação de cotidiano.

Visão geral
Com a chegada do Governo do Marquês de Pombal, os jesuítas são expulsos do Brasil, não sendo diferente com os de Tejupeba onde essa Fazenda foi leiloada sendo comprada em 1764 Domingos Dias Coelho que a doa ao seu filho Antônio Dias Coelho, futuro barão de Estância que introduz ali um engenho,construindo senzalas e outra casa-grande, ele é inovador uma vez que traz inovações e maquinários como a tecnologia a vapor. Após isso, em 1920, a Fazenda é vendida a Nicola Mandarino, um roço industrial, italiano que a compra apenas por posse, a essa época um grande valor comercial, a terra. A família Mandarino até os tempos atuais possuem influência no local, sendo a maioria políticos. Atualmente a Fazenda-Colégio tem como proprietária a senhora Ruth que já está numa idade avançada, mas lúcida, lembrando-se bem da sua juventude, nos contando que aquela igreja já foi paco de muitas celebrações como casamentos e batizados.

Conclusão: A fazenda-Colégio Tejupeba não é mais a mesma, uma vez que foi dividida em 3três povoados, sendo o terreno atual um terço do que era no séc. XVII.  A casa grande foi demolida, sendo construída uma nova casa, moderna; as senzalas, atualmente servem de moradia para os empregados da Fazenda. Entretanto, apesar de ter tido vários proprietários e várias alterações, o local possui muitas características do período em que os jesuítas ali estiveram evidenciando a grande influência destes; a estrutura arquitetônica é uma das maiores marcas da presença jesuítica em Tejupeba.

Críticas: Apesar de serem tombados como patrimônio histórico, tanto o Colégio quanto a Fazenda Tejupeba não são preservados, nem restaurados. O primeiro andar do Colégio quase não pode ser visitado, uma vez que o piso, de madeira está deteriorado com a maior parte das madeiras soltas ou em estado de decomposição, dificultando o acesso. A Igreja também possui um estado lastimável, com uma parte do seu piso também deteriorado, a escada possui degraus soltos, o altar está parcialmente destruído e o telhado já desmoronou tendo que ser colocado em seu lugar, telhas modernas, perdendo a sua originalidade.
Com o passar do tempo a Fazenda Teju-Colégio Tejupeba foi perdendo a sua funcionalidade, hoje usada apenas para poucas visitações, ficando explícito que o tombamento não é garantia de preservação do bem histórico

domingo, 10 de abril de 2011

Museu Arqueologico de Xingó

Relatório referente a aula virtual lecionada pelo prof. Dr. Lindvaldo no dia 4 de abril de 2011 sobre o Museu Arqueológico de Xingó localizado em Canindé do São Francisco.
A diretora do museu apresenta o mesmo , um ambiente moderno, climatizado, feito especialmente para recepcionar, segue as etapas dessa visita:


1° setor: Como são feitas as escavações
Este setor foi produzido didaticamente para mostrar como são feitas as escavações nos sítios arqueológicos de Xingó. Através de camadas, sendo as mais profundas as mais antigas, fica explicito esse trabalho.
Além disso, seção apresentados também as ferramentas utilizadas nessas escavações, como as trinchas, martelos entre outros.

2º setor: Mapas de migração
Esta seção explica através de mapas as principais rotas e percursos utilizados pelos primeiros habitantes da América. Os principais sítios arqueológicos entre Sergipe, Bahia e Alagoas, os mais antigos também são mostrados, além de ponto vermelhos indicarem  Sítio Justino.
Railda nos explica os tipos de Sítios de registros gráficos, sendo um localizado no plator possuindo ossadas e o outro na região Serrana- possuindo artes rupestres.

3° setor: Registros gráficos
Nesse momento da visita virtual são apresentados os registros de arte rupestre encontrados nos sítios arqueológicos de Xingó. Esses indícios foram resgatados, uma vez que o único sítio arqueológico de registros gráficos de Xingó foi inundado. Os materiais utilizados nesses registros eram óxido de ferro e as pinturas monocromáticas.
Nesse setor também são mostradas as ferramentas líticas, a diferenciação entre estas e pedras, como cortador de uricurís e blocos de granito, utilizados como pilões, sendo o granito frequentemente encontrado na região.
Há uma comparação entre a arte arqueológica usada como matéria prima o arenito e a retratação dessa arte por um escultor moderno que utilizou o cimento como matéria prima.

 4° setor: Cerâmica
 Através do desse setor temos contato de como eram os trabalhos,com ceramica, desses povos. Percebe-se que o tipo de ceramica é avançado, uma vez que já possuim desenhos externos e formatos peculiares. São mostrados vários tipos de vasos, sendo eles utilizados em varias funções como resevatorios de água, fabricação de cachimbos,  covas para colocar os corpos, além de ser o principal instrumento utilizado no preparo dos alimentos. O manuseio de almentos preparados com ceramica nos explicita que esses povos já tinham um domínio do fogo, pois já cozinhavam, contribuindo na melhoriade vida desses. Railda relata que por meio do estudo dos dentes fica claro que estes são menos desgatados que os outros povos contemporâneos a eles, mais um sinal que preparavam os alimentos atraves do cozimento.
Esse trabalho é associado também à agricola, sendo a sua fabricação produzida por mao de obra feminina.

5° setor: Cotidiano e alimentação 
A base da alimentação desses povos foi o peixe, devido à localização, se encontrando à beira do Rio São Francico. Quando o Rio enchia, causando inundações, os "índios" se deslocavam para a mata, utilizando-se da caça de animais de médio e pequeno porte, desde caracóis , chegando a cobras e saguins.Apesar de a essa época o clima ser mais quente, esses povos encontaram alí comida e agua abundantes, fonte da sua sobrevivência. A divisão do trabalho era bem definida, sendo o trabalho de preparação do alimento, manejo com agricultura e ceramica, funções femininas, ficando para os homens o trabalho de pesca e proteção da aldeia. Além disso, vários instrumentos são encontrados, como facas, lanças, entre outros.

6° setor: Morte
Através dos esqueletos e dos objetos encontrados nessa seção, temos conhecimento da importancia que esses povos davam à morte, com seus cerimoniais, rituais, sendo cada individuo, sepultado de uma forma diferente, dependendo da sua posiçao social, idade e função.
Vemos uma cova de um flautista, que foi enterrado com sua flauta, além de uma criança aparentando ter entre 4 e 5 anos de idade, que uma parte do corpo para a direita e a outra para a esquerda. Colares,brincos e outros objetos também são utilizados nos rituais.
Num desses rituais foram encontados uma fogueira e um vaso de ceramica contendo restos de alimentos, evidenciando que esses povos já utilizavam a interação nos velorios, servindo comida aos que ali estavam.
Fica claro que estes adornam o morto, através de rituais bem peculiares, pois acreditam numa vida apos a morte.



7° setor: Expansão espacial- exposição temporária
Nessa sala, encontra-se uma maquete que retrata a cidade de piranhas no inicio do séc.XX, a sua forma de organização, e a Industria de algodão,criada por Delmiro Gouveia, se tornando maior fonte de renda da região.A importancia dessa região para a historia também é explicitada, pois D. Pedro II frequentava esse local, atraves de barco e cria um decreto, onde é construida a Rodovia que liga Piranhas até o médio Sertão Pernambucano.Railda relata que nao há mais essa estrada, havendo atualmente uma divisão entre a cidade velha e a nova.


Conclusão: Através desse video pudemos ter um pouco mais de conhecimento acerca dos primeiros habitantes de Xingó, podendo observar sua cultura, que é muito rica e já com  traços de avanços, os seus rituais e todo o seu cotidiano nos faz refletir e ter a certeza que nao somente o europeu tem cultura, e sim todos os povos possuem-a cada uma com sua particularidades e importancias.

Imagens retiradas do Site: 
Fonte: http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&biw=1280&bih=661&tbm=isch&sa=1&q=Museu+arqueologico+de+xingo&btnG=Pesquisar


Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe


Relatório referente à ida dos alunos do curso de Historia da Universidade Federal de Sergipe, realizada pelo Prof. Dr. Antonio Lindvaldo ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe no dia 2 de Abril das 9 as 11 horas, sendo localizado na Rua de Itabaiana no centro de Aracaju.

1° espaço: Rool
Fomos bem recebidos pelo atual presidente, Samuel, que falando um pouco sob da historia do instituto, explica que aquele prédio é recente, pois o referente já esteve sediado em muitas outras localidades, e que ali se trata de uma Instituição Civil, sem fins lucrativos, sendo criado com o intuito de reunir um acervo sobre a memória de Sergipe. Relata também que a sede é um prédio significativo da década de 30.
Sala dos Presidentes
Logo após isso, entramos na sala dos presidentes, onde estão expostos todos os quadros, do primeiro presidente do Instituto, João da Silva Melo que coordenou de 1912 a 1916 até o penúltimo, José Ibarê coordenando de 2003 a 2010. Samuel nos conta que nos conta que a partir de 1960, a maioria dos gestores eram também especialistas intelectuais da educação sendo a maioria, professores da Universidade Federal de Sergipe, como exemplo a Prof.ª Maria Thetes Nunes.

2° espaço- 1ª parte- Sala de Leitura
Também chamada de Espaço de Leitura Epifâneo Dória recebe esse nome em sua homenagem , uma vez que esse ilustre contribuiu muito no desenvolvimento do Instituto compondo a maior parte das obras através de doações.Esse espaço é um dos mais importantes do instituto, uma vez que é o  local mais utilizado pelos pesquisadores, ali se encontram  o balcão de atendimento, mesas e cadeiras, computadores onde estão disponíveis jornais digitalizados, além de vários fichamentos, catálogos e inventários que como fonte histórica.
Samuel relata que esse espaço é muito rico possuindo mais de 1000 volumes entre obras e inventários, e que foi na gestão de Ibaré que a maioria dos documentos foram digitalizados.

2ª parte- Sala da Presidência
Trata-se de uma sala pequena possuindo um quadro, uma obra do séc. XIX, que chama muito atenção por ser um registro da rivalidade, o desafeto político entra Manoel Fernandes de Barros (político alagoano, doutos bacharel, conservador, que mantinha relações estreitas com a corte) e o maior cacique sergipano Boto. Manoel foi morte no Porto de Sergipe, sendo Boto acusado de ser o mandante. Exemplificando as grandes rivalidades que existiam em Sergipe a essa época.

3ª parte-Acervo Sergipano
Infelizmente não pudemos adentrar esse espaço pelo grande numero de alunos, mas Samuell nos ralatou uma breve sinopse do que ali representava. Conhecido como a “Menina dos olhos de Sergipe” é um local constituído de obras de ou que tratam de Sergipe, possuindo a Carta de Sesmarias e alguns arquivos do período Colonial. Além disso, possui obras de varias áreas não só da Historia como também Geografia, política e Economia.
3° espaço- Sala da Pinacoteca
É um espaço que possui muitas telas nao só sergpanas , ams de grandes nomes nacionais, principalmente da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Alí estão preservadas a maior parte das obras da E.B.A, só perdendo para o Rio de Janeiro. O espaço também é utilizado para a ralização das reuniões da coordenação e direção



4° espaço- Museu Gaudino Bicho- 1ª parte
Recebe esse nome em homenagem a Gaudino, ilustre escritor que na década de 50 doa muitas obras ao Instituto à época do seu falecimento sua família doa suas obras.
É tido como um gabinete de curiosidade, sendo encontradas peças variadas de épocas distintas, dos mais variados temas, como o Carnaval , a Segunda Guerra Mundial, fragmentos da Historia de Sergipe, entre outros. Alé também se encontra o Quadro de D. Pero II e sua esposa Thereza Christina Maria. Sendo a maioria desse artefatos doações.



2ª parte- Hemeroteca
Não entramos neste local também, por se tratar de um ambiente pequeno e que tumultos podem causar danificações. Samuel nos explica que trata-se de um espaço de preservação de jornais do séc. XIX e XX
Possui um acervo rido co e variado, organizado para pesquisas.

3ª parte- Biblioteca
Possui acervo de Gumercindo Guaraná, José Calazans entre outros, compostos através de doações dos próprios familiares. Além disso, neste local está todo o Acervo do Doutor Louro Porto (médico, humanista). Encontra-se também a coleção completa da Revista do I.H. Sendo todas as suas coleções extritamente da Historia de Sergipe.

5° espaço- Auditório
Local vasto e aconchegante, com uma arquitetura do inicio do séc. XX, Cadeiras e piso de Madeira, encontram-se quadros de artistas sergipanos como Leandro Maynard Maciel, um balcão grande seguindo o modelo de uma sessão judiciária.
Esse espaço faz parte da Historia Sergipana, uma vez que ali á foi palco para muitas reuniões e encontros judiciais como o Movimento Estudantil à espoca da Ditadura que tinha o Instituto Histórico como local de debates. Ali aconteceram Assembléias de Sindicatos, o velatório de Artur Bernardes entre outros, sendo o Auditório a maior fonte de renda Instituto
Samuel nos fala um pouco das parcerias, sócios e doa apoios que o Instituto recebe. A UFS e o Governo de Sergipe são os maiores incentivadores, ajudando tanto na parte financeira quanto na doação de estagiários por parte da UFS para trabalharem na organização. Os sócios são compostos por políticos e intelectuais, mas na maioria professores e intelectuais; atualmente são 100 sócios sendo o máximo permitido 120. A ufs é muito importante para o I.H, realizando um trabalho admirável: Todos os anos em Agosto, aniversario de I.H.G.SE é lançada uma revista da editora UFS sobre o Instituto com o intuito de se obter renda para ajudar nas despesas da instituição.
Apresentação do Site
Ainda no auditório o presidente do I.H nos apresenta o site  WWW.ihgse.org.br , muito bem equipado e rico, trazendo vários tópicos do Instituto, proporcionando ao publico uma consulta e vasta como estivesse ali no local.

Observações/ Problema
Percebe-se durante a visita que Instituto Historico é um local rico, UEM fontes historiocas, muito organizado, bem coordenado, mas que ainda precisa de mais investimentos , uma vez que não possui climatização, devido às despesas que são altas, além de haver mais divulgação .

Fonte: WWW.ihgse.org.br

sábado, 9 de abril de 2011

Relatório da visita ao Arquivo Judiciário

No dia 28 de Março de 2011 a turma do 1° periodo de Historia da Universidade Federal de Sergipe, composta de 36 alunos foi ao Arquivo Judiciário, tendo como orientador o Prof. Dr. Lindvaldo. A visita aconteceu de 08:00 às 11:00 do mesmo dia.

Chegando ao local, nos deparamos com um prédio moderno, acessivel e seguro, sendo esse a sede atual, construído em 2005 para tal fim.

1° estágio- Auditório, apresentação do Arquivo e do Site
Fomos bem recebidos no auditório pela Diretora do Estabelecimento, Eugênia Andrade, que nos apresentou um breve histórico do Arquivo, relatando que no passado, este era cediado em outros locais, como o Memorial Judiciário e que ali só se tornou cede em 2005. Ela nos falou também a importância do Arquivo tanto para os historiadores quanto para advogados, e pesquisadores da área, mas que infelizmente não é muito visitado por pessoas do ramo da História, mas quase que exclusivamente do ramo jurídico, como estudantes de Direito.
Ainda no auditório, Fábio José, chefe da divisão de recuperação, nos mostra um vídeo que é a apresentação do Site do Arquivo: www.tjse.jus.br/arquivojudiciario, criado pelos coordenadores com o intuito de proporcionar um maior contato do publico com o arquivo. Nesse Site conhecemos uma grande variedade de arquivos e documentos, entre eles inventários e o documento mais antigo do arquivo com data de 1655. Além disso, a organização dos arquivos fica bem explicito no site que disponibiliza todos os seus arquivos digitalizados, alem da sua localização, artigos, entre outros.

2° estágio: Conhecendo o Arquivo

1ª parte: Balcão, espaço de leitura e pesquisa
Saindo do auditório, dona Eugenia nos guia até o balcão, que é o local onde os pesquisadores, são orientados e recebem o nome da caixa do arquivo do seu interesse. Logo mais a frente tem-se varias cabines, com uma boa iluminação e cadeiras aconchegantes, onde os visitantes  tem contato com o documento e podem estudá-los ali mesmo.
2ª parte:
Nessa etapa nos é apresentado através de um quadro, a administração do arquivo e o programa utilizado para a organização dos documentos, que são separados, por data, caixa e ano.

3ª parte: Organização dos documentos, desde a separação, até a parte da digitalização.
Passamos por uma sala, onde os documentos são separados, analisados, de acordo com a data e assunto, e após isso são catalogados e encaixotados. Esse trabalho é feito por estagiários, que recebem um treinamento precedente com todas as instruções.
Logo após, entramos numa sala exclusiva de digitalização com vários computadores, e escâneres. Uma funcionária nos explicou passo a passo como é feito o trabalho de digitalização e como depois esses documentos são cadastrados no sistema.



4ª parte: O Galpão em que estão guardados todos os documentos catalogados.
Chegamos a um salão, bem espaçoso, com inúmeras estantes, onde ficam todos os documentos que já foram organizados, arquivados, restaurados,etiquetados e encaixotados, prontos para serem pesquisados. Percebe-se ali uma riqueza de documentos, de todos os assuntos, épocas e sociedades diferentes.
 Dona Eugenia nos confessa as dificuldades da instituição, e explica que os empecilhos só não são maiores porque a maioria dos freqüentadores são advogados e juízes, que incentivam a organização do local, pois necessitam disso.

5ª Parte: Laboratório de Restauração
Nesse último momento da visita, com a ajuda de outra funcionária do arquivo e de Fábio, conhecemos passo a passo como os documentos são restaurados, higienizados. Os instrumentos e as técnicas também são mostrados.
Os materiais recebem vários tratamentos, como escovação, os documentos ficam 10 dias no mínimo num freezer , depois são levados às maquinas de preenchimento com celulose líquida, que é uma mistura de água hidonizada com papel 100% algodão. Depois disso o documento vai a outra maquina que retira o excesso de celulose e em seguida vai para a câmara de secagem.
No entanto fica bem claro por parte da funcionaria que todo esse procedimento só acontece para um melhoramento do papel para que os pesquisadores tenham uma melhor condição de usá-los não sendo possível a alteração da parte escrita, que é intocável.






Portanto, aprendemos muito sobre a função do Arquivo na historia do nosso estado, ele é muito importante nas nossas pesquisas, e merece ser incentivado e apoiado sempre.

Fonte: http://www.tjse.jus.br/arquivojudiciario

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fotos e Transcrição de um Documento Histórico do séc. XIX

Documento Histórico do séc. XIX
cx. 01- Fundos Governo
Séries: ATA/G’ e APÓS/G²
Assunto: Carta de Lei elevando à categoria de cidade a vila de São Cristovão, capital da Província de Sergipe Del´Rei com a denominação de Cidade de São Cristovao.
Tipo: Carta de Lei de Dom Pedro I
Data: 08 de Março de 1823
Local: Rio de Janeiro
Obs. 02 folhas
Arquivos/ Documentos mistos vol. 49

                                   

                                       




                                             Carta de Lei em que se eleva em Cidade a Villa
                                    De São Christovão Capital da Provincia de Sergipe
                                    d’ElRei, com a denominação de Cidade de São Chris-
                                    tovão.
                                  
Dom Pedro, pela Graça de Deus e Unanime reclamação dos Povos Imperador Consti-
tucional e Defensor Perpetuo do Império do Brazil. Faço saber aos que esta Minha Car-
ta virem: Que Tendo Eu elevado este Paiz a Alta Dignidade de Imperio como exigia a
sua vasta extensão e riqueza; e tendo-Me dado as Provincias de que Me recompoem , grandes
e repetidas provas d’amor, e fidelidade a Minha Augusta Pessôa, e de firme adhesão a Causa
sagrada da Liberdade, e Independencia deste Imperio, cada huma seguindo os meios que lhe
ministrão sua população, e riqueza: Houve porbem por Mês Imperial Decreto vinte
quatro do mez proximo passado Elevar, em memória , e agradecimento de tantos e tão
relevantes serviços que mutuamente se tem prestado, concorrendo todas para o fim geral do au-
gmento, e prosperidade desta grandioza Nação, à cathegoria de Cidade todas as Villas que
forem Capitaes de Provincias: E sendo a Villa de São Christovão, Capital da Provincia
de Sergipe d’El Rei : Hei porbem em conformidade do dito Mês Imperial Decreto, que
 fique [enecta] em Cidade, e  que por tal seja  havida , e reconhecida com a denominação de “Cidade de
São Christovão “ e haja todas as Formas e Prerrogativas da outras Cidades deste Imperio concorren-
do com ellas em todos os actos Publicos ,e gozando os Cidadãos , e Moradores das outras
 cidades sem defferença alguma, porque afim de Minha Mercê Pelo que Mando à Meza
do Desembargo do Paço e da Consciencia e Ordem , Prezidente do Thezouro Publico, con-
selho da Fazenda Nacionall, regedor da Casa da [Jupplicação], junta  do Governo Provizo-
rio da Provincia de Sergipe d”El Rei, e a todas as mais dos das outras Provincias: Tribunaes,
 Ministros de Justiça e quaisquer outras pessoas, a quem o conhecimento desta Minha Car-
ta haja de pertencer a cumprão, e guardem. E fação cumprir, e guardar como nella se com-
tem, sem duvida , ou embargo algum. Exo. Monsenhor Miranda, Desembargador do [Paço],
 e chanceller Mór do Imperio do Brazil Ordena, que faça publicar na Chanella-
ria, e que dela envie cópias a todos os Tribunaes, e Ministros, a quem se costumão envi-
ar semelhantes Cartas; registrando-se em todas as Estações do Estilo, e remettendo-se o
Original a Camara da dita nova Cidade, para [seo] titulo. Dada no Rio de Janeiro aos
 oito de Março de mil oitocentos e vinte tres, segundo da Independencia e do Impe-
rio= Imperador com Guarda=Carta porque Vossa Mágestade Imperial [Há]
porbem Exigir em Cidade a Villa de São Christovão  capital da Provincia de Sergi-
pe d’El Rei com a denominação de= Cidade de São Christovao= e com todas as formas
 Liberdades e Prerrogativas, de que gozão as outras Cidades deste Imperio, concorrendo
 com ellas em todos os actos Publicos na forma acima declarada. Para Vossa Ma-
gestade Imperial [Ver]. Por Decreto de Sua Magestade Imperial de 24 de Feve-
reiro de 1823 e Despacho da Meza  de Desembargo do Poço de 17 de Março do mes-
mo anno.= Monsenhor Miranda.= Bernardo Jozé da Cunha Gusmão e Vascon-
cellos.= Jozé Caetano d’Andrade Pinto a fes escrever Jozé Francisco Medello Pe-
mentel a fes= Monsenhor Miranda=. Foi publicada esta Carta de Lei nesta Chan-
cellaria Mór do Imperio do Brazil aos dezoito de Setembro de 1823. Fran-
cisco Xavier Rapozo de Albuquerque.