quarta-feira, 15 de junho de 2011

Relatório sobre a apresentação do Seminário sobre São Cristovão

Os alunos do curso de história da Universidade Federal de Sergipe, como parte das atividades da disciplina História de Sergipe I, tendo como prof. Antonio Lindvaldo apresentaram um Seminário sobre São Cristóvão que estava previsto para ser efetuado na própria Cidade, mas por eventualidades este foi realizado na própria sala de aula.
O Seminário estava previsto para ser realizado no dia 13 de Junho de 2011 às 9:00 mas por problemas no Data-Show aconteceu com alguns minutos de atraso. O grupo apresentador era comporto por 7 alunos e apresentação foi dividida em duas partes, sendo a primeira visando responder o motivos da fundação de São Cristóvão e da colonização de Sergipe; já a segunda parte traz as versões da historiografia  clássica acerca da conquista e efetivação de Sergipe, tendo como autores Sérgio Buarque de Holanda e Ronald Raminelli.
O Seminário começou com o objetivo responder à pergunta de porque da construção de São Cristóvão. A Conquista de Sergipe foi fruto dos interesses dos Portugueses, que tinham em vista a Guerra Santa ou seja na visão destes poderiam dizimar e escravizar para levar àquele povo a civilização. Através dos jesuítas podia-se disseminar o catolicismo, outro objetivo. Além disso encontra-se a praticidade do colonizador, que para a obtenção de lucros dizimavam e escravizavam os índios sem procurar entender a vida e a cultura destes.
Logo após apresenta-se os motivos da Conquista de Sergipe, em que seus financiadores se dividiam entre a Coroa Portuguesa, os criadores de gado e os senhores de engenho cada um com seus determinados objetivos. Os senhores de engenho visavam ligar a Bahia a Pernambuco sem a preocupação de ataques indígenas. Os criadores de gado visavam implantar em Sergipe currais para aumentar essa atividade além do desejo de terras. A Coroa queria efetivar seu poder e acabar com os escambos que estavam ocorrendo no território entra os indígenas e os franceses que contrabandeavam pau-brasil.
Seguindo mostra-se a primeira tentativa de conquista de Sergipe que ocorreu em 1575 pelo Governador  Luiz de Brito onde houve grande massacre de indígenas e que foi um fracasso pelo fato de não ter havido um marco da conquista, um sinal além de o número de indígenas escravizados ter sido pequeno em relação aos que foram mortos.
A Conquista de Sergipe ocorreu em 1590 atendendo aos mandos do Rei Felipe I, que governava também Portugal devido a União Ibérica. O Rei exigia que se reprimisse o índios que faziam escambo com os Franceses.
Ocorreram três transferências na Fundação do núcleo de povoamento São Cristovão:
·         1590-Barra do Rio Sergipe (atual Cotinguiba)
·         1596-Colina próximo ao Rio Poxim
·         1610- Margens do Rio Paramopama (afluente do Rio Vasa-Barris)

Os motivos das transferências tinham o objetivo de cada vez mais ficarem longe dos ataques franceses e se situarem próximos aos engenhos que iam se formando.Além de serem locais estratégicos, sempre localizados em partes altas, pois assim podia-se ter uma visão geral do território.

Na segunda parte são apresentadas as visões historiográficas de Sergio Buarque e Raminelli.
Na visão de Sérgio Buarque de Holanda havia uma grande diferença entre as vilas construídas pelos espanhóis e as construídas pelos portugueses. Isso se relacionava intimamente com a questão do cuidado de cada um desses. Segundo Buarque, os espanhóis adentraram os sertões e formaram vilas planejadas e aplainadas mostrando-se preocupados com a organização destas, além disso trouxeram os mesmos mecanismos de administração da metrópole, tentando retratar o país natal, como por exemplo a escolha do sertão se deu pelo fato do clima ser mais ameno que no litoral. Já os portugueses com o seu desejo de lucro, eram pouco preocupados com a organização da vila, construindo casas em picos com difícil acesso, ficando evidente o desleixo, tendo a preocupação somente com o lucro rápido.
Raminelli mostra que as vilas construídas pelos portugueses não tinham somente função econômica, confronto com Buarque, defendendo a idéia de que a fundação da vila serviu para estabelecer o poder da Coroa, neutralizando os desmandos dos senhores de engenho e a disseminação do catolicismo, estando presente um grande numero de construções religiosas.
Para Raminelli, se não houvesse a vila Sergipe seria uma mera propriedade dos Senhores de Engenho, dificultando assim a dominação do território pela Coroa.

Resumo sobre Garcia D'Ávila

Quem foi Garcia D’Ávila?

·      Garcia D’Ávila1° chega em 1551 com a tropa de Tomé de Souza, sendo escolhido como almoxarife e em troca dos seus trabalhos ganha 2 sesmarias e duas vacas. A partir daí começa a desenvolver uma economia pecuarista. Quando Tomé de Souza é expulso do Brasil, Garcia com apenas 24 anos já possui um império através do desenvolvimento das suas atividades com o gado e também das terras herdadas de Tomé de Souza, suspeito de ser seu pai, mas que era negligenciado uma vez que Sesmeiros ou governadores não podiam doar terras a parente.
·      Primeiro fazendeiro brasileiro
·      Impasses com os missionários que eram contra a escravização dos índios.
·      Garcia D’Ávila foi um grande pecuarista, e para conseguir mais territórios e poder financia guerras, mata e escraviza índios e interessado em lucrar financia, através de alimentos, armamentos e homens, a conquista de Sergipe em 1590, aliado a Cristovão de Barros, pois via em Sergipe um local estratégico para a escoação do gado, além de obter mais terras.
·      Não podemos, apesar de todos os massacres, julgar Garcia D’Ávila como um vilão, pois este homem é fruto do seu tempo, da sua cultura, e que seguia rigorosamente o que havia aprendido.

Casa da Torre de Garcia D’Ávila
·         Símbolo do Patriarcalismo
·         Ponto estratégico, visão tanto do litoral quanto do Sertão.
·         Construída por Garcia D’Ávila primeiro em 15551 e concluída em 1624 pelo seu neto, Francisco Dias de Ávila Caramuru, que foi um grande criador de gado e conseguiu aumentar o território dos D’Ávilas.
·         Construção atendendo a interesses políticos. Garcia seguiu todos os requerimentos da Coroa na construção da Casa, que dizia: A casa deve possuir um forte, com um local estratégico que possa ter olhar de vários extremos.
·         Serviu tanto como residência quanto para efeitos políticos e militares.
·         Parada estratégica para descanso e abastecimento de tropas.
·         Sede do maior latifúndio do mundo no Brasil, indo da Praia do Forte até o Maranhão.
·         Seus sucessores recebem o poder da Casa da Torre através do regime de Morgadio (poder passado hereditariamente para os homens da família, sendo que se não houvesse filho para a sucessão se escolhia parentes mais próximos, sendo exigido apenas homens. A partir do séc. XVIII, o controle e a administração passa para a família Pires de Carvalho e Albuquerque, devido a extinção do tronco masculino dos Ávila.
·         Em 1852 morre Pires de Albuquerque, último herdeiro da Casa da Torre, herdada de sua mãe. A partir dessa data, com o morgado extinto no Brasil o Castelo é abandonado e no final do séc. XIX já se encontra em ruínas.

Relação entre a Casa da Torre de Garcia D’Ávila e a Pecuária
Pecuária:
·         Base fundamental da economia da Casa da Torre
·         Fama dos Currais que se espalharam nas principais ribeiras do Nordeste.
·         Exploração de forma direta pela sujeição de foreiros que geravam renda para a Casa.
·         Ponto de partida para o desenvolvimento de outras atividades econômicas.
·         Os empreendimentos da Casa da Torre que iniciaram com os primeiros currais do 1° Garcia D’Ávila multiplicaram-se através das gerações que procuravam ampliar seu patrimônio da Casa com destaque para Francisco Dias de Ávila, neto, grande pecuarista que conseguiu aumentar o território da Casa da Torre.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Resumo- Entrevista com Beatriz Góis Dantas


Resumo sobre o Vídeo em que Beatriz Góis Dantas fala sobre o seu trabalho como pesquisadora, tendo como foco os índios em Sergipe.
Beatriz Góis Dantas começa falando um pouco da sua formação mostrando que sua graduação foi em História e Geografia onde leciona por algum tempo essas disciplinas e logo depois e especializa em Antropologia Social pela UNICAMP, se tornando prof. de Antropologia e pesquisadora, quando começam a surgir as especializações ela também vai lecionar na área de especialização em Ciências Sociais e Educação. Um fato de destaque é que mesmo depois de aposentada, Beatriz ensina no curso de Programa de Qualificação de Professores (PQP) no pólo de Lagarto, que tinha como parceiros o Governo do Estado e UFS ficando muito feliz com a experiência.
Logo depois ela fala que Sergipe sempre foi seu foco de pesquisas, se dedicando a pesquisar sobre temas diversos como folclore, religiosidade, etno história indígena e artesanato e alguns desses resultando em livros, revistas ou catálogos, como Caminhos da Alma, e um dos mais importantes livros Textos para História de Sergipe que surgiu da sua parceria com alguns colegas, principalmente do departamento de Historia, em que alguns foram seus alunos e outros professores e da sua longa pesquisa sobre os índios. Esse livro é uma espécie de resumo da vida dos indígenas Sergipanos das origens até os dias atuais, sendo esse tema surgido na sala de aula onde sempre nos debates os seus alunos perguntavam o que tinha acontecido com os índios em Sergipe e que não eram encontradas respostas para tais perguntas se tornando uma questão desafiadora e que despertava muita curiosidade. Beatriz fala que “no séc. XIX haviam 5 aldeias reconhecidas oficialmente como locais de povoações indígenas e no metade do séc. essas aldeias desaparecem e não entram mais na cogitação dos escritores da época e no final do século já diziam que Sergipe não possuía índios e sim caboclos. Foi a partir daí que Góis juntamente com seus alunos vão aos arquivos e ela critica muito a falta de iniciativa que havia naquela época entre as décadas de 60 e 70 nas Faculdades onde os estudantes pesquisadores não possuíam material nem condições favoráveis para trabalharem e só faziam isso por motivação dos próprios professores, muito diferente dos dias atuais em que os alunos recebem ajuda de custo.
Seu plano principal era escrever sobre a História das aldeias sergipanas, como elas tinham surgido e desapareceram em tão pouco tempo, através da reunião das suas fontes e através da organização do Arquivo Público, permitindo o acesso dos historiadores aos documentos, trazendo a revelação de muitos trabalhos importantes. Primeiramente escreve monografias sobre varias aldeias como Geru e Porto da Folha e depois usou essas monografias para produzir seu capitulo sobre a História dos índios em Sergipe.
Retomando o tema que já havia sido abordado por grandes historiadores como Felisbelo Freire e Feltre Bezerra que no seu livro Etnias Sergipanas introduz fontes novas como os relatórios dos Presidentes das Províncias, mas que não se especificavam e que foi o que Beatriz teve o intuito de mudar, usando o índio como foco e objeto de estudos.
De certa maneira se conseguiu desvendar aquele mistério acerca do que havia ocorrido com as aldeias indígenas, explicando que isso havia acontecido pela ganância dos fazendeiros que em parceria com os governantes declaram a partir da metade do sec. XIX que não existiam mais índios e sim caboclos em Sergipe esquivando-os e proibindo o acesso a terras por esses povos. Somente a partir da segunda metade do século XX, na década de 70, os índios juntamente com a FUNAI, conseguiram provar sua identidade e resgatar o que restou das suas terras.
 Uma outra vertente acerca das ferramentas de pesquisa, que uma parte usa documentos para se contar uma determinada história, já outra parte tem o próprio documento como objeto de estudo e de trabalho. Em sua opinião Beatriz fala que o trabalho de pesquisador é um trabalho ingrato e árduo, pois exige muito despenho de tempo e dedicação e na maioria, esses trabalhos não soa publicados e que o seu livro só foi publicado porque ela teve sorte em ter seu trabalho tido como importante. Rio sem história: leitura sobre o São Francisco, Caminhos da Alma, Atlas

domingo, 24 de abril de 2011

Gaspar Lourenço

 Teia Social

- Nasceu em Portugal
- Vem ao Brasil com 14 anos
- Estudou em Colégios Jesuítas
-Educadores
* Padre José de Anchieta: Colégio Piratininga
*Padre Leonardo: Escola de formação Religiosa
- Luiz Grã e Padre Inacio de Loyola também são incentivadores
- Participou ativamente de várias missões religiosas, tanto em São Paulo
na missão de São Vicente e na construção do Colégio de Piratininga, como na Bahia (Rio Real) e em Sergipe(São Francisco)

Teia Simbólica

- Igreja Católica
- Contra- Reforma
- Companhia de Jesus
- Catequização dos indios
- Lutar contra o demônio
- Aprendizagem da Língua Tupi
- Língua muito afamado
- Maior contato com os índios
- Apaziguar os conflitos entre os brancos e os indios
- Forma peculiar de catequização, embora seguindo
as regras da Companhia de Jesus
- Jesuíta experiente

sábado, 23 de abril de 2011

Relatório sobre Tomar do Gerú

Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
ÁS 15:30 horas, chegamos à Cidade Tomar de Gerú localizada após Cristinápolis,fazendo divisa com a Bahia.
Devido a obras no local, o ônibus parou ao início da cidade forçando-nos a andar alguns minutos até a praça Central, onde estava localizada a Igreja Nossa Senhora  do Perpétuo Socorro, que foi o nosso foco de estudo naquela Cidade.
Nesta Igreja participamos de uma atividade dinâmica, sendo escolhidos 3 grupos ainda no ônibus. Essa atividade se tratava em um quebra-cabeça onde tínhamos que encontrar a imagem que nos foi passada na Igreja, observando seus detalhes, além de observar a arquitetura e o que mais chamou a atenção de cada um.
Também houve a apresentação do Seminário sobre Tomar de Gerú que foi elaborado pelos próprios alunos. Primeiramente nos foi apresentada a cultura do lugar dolo lugar, suas tradições como a festa do Carro de boi, a plantação de laranja e capim são uma das fontes de renda da Cidade, além de bordados e esculturas feitas em pedra e argila. Uma tradição muito forte é uma espécie de penitência em que à época da quaresma os homens se cortam com vidro e lavam o ferimento com cachaça, também produzida no local. No dia 8 de Agosto também acontece festa em homenagem a padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Logo após, nos é explicado um pouco sobre a vinda dos jesuítas a Sergipe, explicitando que o terreno da Igreja pertencia anteriormente às Carmelitas depois sendo vendido aqueles jesuitas. A cidade recebeu muitos nomes até chegar a sua denominação atual, sendo denominada inicialmente de aldeia Tomar do Gerú, depois missão Nossa Senhora do Socorro. Quando o Governo do Marquês de Pombal transforma a missão em Vila, com a expulsão dos jesuítas em 1758, passa a ser chamada de Nova Távora; aparecendo a esse período a plantação de cana-de-açúcar, causando um êxodo dos índios, que viam isso como uma ameaça, mesmo esses tivessem recebido vários títulos como juízes, continuavam a viver com precariedade.
Os jesuítas chegam a Tomar do Gerú com o intuito de catequização e por se tratar de local estratégico como rota de fuga. Os Kiriri eram os povos que predominantemente habitavam a região pelo fato de os Tupinambá predominassem o litoral Sergipano. A influência dos jesuítas no local foi bem expressiva, uma vez que em apenas dois anos os Kiriri já estavam, a maioria com exceção de vinte, batizados.
A arquitetura da Igreja teve como objetivo principal a catequização, uma vez que é um local que transmite aconchego, além de as imagens serem bem representativas, algumas com a própria face dos índios, sendo isso uma forma de mostrar a importância da conversão dos índios devido ao grande valor da fé católica na vida destes. Há também no centro da Igreja, ao teto um objeto com o formato de sol, símbolo da Companhia de Jesus em que está escrito a frase: “ Iexus Hominus Salvatorius”, significando Jesus- homem salvador, possuindo vários raios que representam as missões e disseminação da fé católica.
Por ultimo é apresentada a importância do bem cultural que é a Igreja Nossa Senhora do Socorro em Tomar do Gerú, e que a comunidade deve preservá-la, pois esse bem contribui para a perpetuação da histórica do local, além do resgate de identidade patrimonial. Uma dessas iniciativas se faz presente com a FUNAI e a UNAI que juntamente com a comunidade trabalha para que a cultura dos Kiriri não seja perdida e si resgatada, tentando passar para as pessoas a importância da preservação dessa cultura e de se manter a tradição que será repassada às próximas gerações.

O que mais me chamou atenção
Chegando lá, nos deparamos, externamente com uma Igreja simples, com uma cruz centralmente acima, representando o Cristianismo e a missão instalada ali; possuindo três janelas acima, uma porta grande central e poucos detalhes arquitetônicos, nos passando sobriedade.
Ao entrarmos, mudamos totalmente a visão de Igreja simples que vimos externamente. Possuindo um grande altar, rico em detalhes, sendo o ouro predominantemente utilizado. Ainda na entrada, a riqueza e o tamanho da Igreja nos passa uma sensação  de inferioridade, mostrando que Deus é superior e grande, representando uma das características barrocas.
A Igreja possui muitas características da arte barroca, sendo explicitada pelo fato de seus detalhes serem compostos por folhas e frutas, como exemplo a uva, simbolizando a perecidade da vida. O altar possui em seu centro, vários andares, sendo um ocupado por Jesus Cristo na cruz, e no último andar, Nossa Senhora do Perpétuo socorro, coberta por lenços roxos devido à Semana Santa, como se estivesse representando  os estágios de chegada ao céu; logo acima, ainda no altar central, 2 anjinhos vestidos de guardiões seguram uma cortina, representando a entrada do céu . A Igreja também possui dos altares secundários, também ricos em detalhes com ouro, um à esquerda ocupado por São Francisco Xavier e outro à direita, ocupado por Santo Inácio de Loyola, e dois anjinhos abaixo, como se estivessem sustentando-os. O Teto e o piso foram produzidos em madeira.


Conclusão: A cultura dos Kiriris foi sendo paulatinamente perdida, através de várias estratégias elaboradas pelos jesuítas, sendo quase que totalmente substituída pela cultura européia.

Críticas: Diferentemente da Fazenda-Colégio Tejupeba, a Igreja e Tomar do Gerú  está sendo preservada, oferecendo acessibilidade e conforto aos visitantes, ficando explícito que se o local não estivesse sendo utilizado pela comunidade, ou seja, tivesse perdido sua funcionalidade ela não estava sendo preservada.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relatório Tejupeba

Fazenda-Colégio Tejupeba

No dia 16 de Abril de 2011, a turma de História da Universidade Federal de Sergipe foi à uma excursão, organizada pelo Prof. Dr. Antonio Lindvaldo, como parte das atividades praticas da disciplina História de Sergipe I.
Saímos às 8:30 da manhã do local de encontro da turma, antigo Banco do Brasil, situado na parte interna da UFS. O primeiro local visitado foi a Fazenda-Colégio Tejupeba situado em Itaporanga a qual ficamos até 12:00.
Ainda no ônibus, foram sorteadas pelo prof. Lindvaldo duas equipes para que uma fosse primeiramente ao colegio e a outra à Igreja, sendo qucada grupo teria que encontrar envelopes encondidos entre os compartimentos do local visitado. Essa brincadeira foi elaborada didaticamente pelo grupo que apresentou o seminario sobre Tejupeba, com o intuito de ajudar-nos a entender e explorar melhor o local.
Tivemos também como acompanhante o Prof. Msc. Claudefranklin, que avaliou dois grupos responsaveis pela apresentação de dois textos também escalados para se apresentarem alí no local. Os Seminários de Patrimônio Cultural foram apresentados abaixo de uma àrvore onde os grupos falaram o que tinham entendido dos textos sobre legislação e tombamento patrimonial, ainda embaixo dessa árvore, cada grupo escolhido para visitar os respectivos lugares falou um pouco do que viu e achou interessante sobre o local. Já os de Tejupeba foram apresentados dentro da Igreja, em que cada aluno falou um pouco sobre a história do local, a sua linha cronológica, os respectivos proprietários, a arquitetura do local, qual o sentido e por quais razões os jesuítas chegaram alí.


Colégio Tejupeba
Chegando lá, a minha equipe foi visitar, primeiramente o Colégio dos Jesuítas, tratando-se de um prédio do séc. XVII construído quase que predominantemente em madeira, matéria-prima muito encontrada na região; possuindo muitos compartimentos, separados entre si através de portas; havia também um andar com mais alguns compartimentos ou salas pequenas, várias janelas e portas. Observa-se também que o chão do local nao é totalmente plano, como se algumas salas fossem mais importantes que outras. A escada também era de madeira, com uma portinha abaixo desta, além disso encontramos algumas mesas e uma prensa que servia para produzir pisos; percebemos que as portas e janelas tinham a cor verde e que a faixada possuia desenhos representando asas de morcego, preparadas com conchas.
Conclusão: Tivemos a impressão que aquele Colégio possuia uma estrutura de casa, pois seus compartimentos são pequenos e em grande quantidade, além de sua portas constituirem uam forma de labirinto, levando sempre ao mesmo lugar, só existindo, muitas vezes, enternamente e nao podendo serem vistas do lado de fora.

Sobre a Igreja
Após visitarmos o Colégio, nos reunimos abaixo de uma árvore com o restante da turma e os prof°s para debatermos sobre o que achamos de mais importante no local, após isso fomos à Igreja e o outro grupo foi ao Colégio.
Chegando à Igreja, temos a impressão, externamente que se tratava de um local rico, com vários detalhes na sua arquitetura e várias janelas. Entretanto, ao entrarmos nos deparamos com um lugar, ainda amplo mas pobre em detalhes, com apenas três janelas acima, o piso todo em madeira sendo que algumas tábuas deterioradas pelo tempo, chegando uma parte a afundar, um altar principal e dois ao lado, sempre nas cores azul e branco, que era uma tática pois o branco ajudava na iluminação e também era a única matéria-prima existente àquela época naquele local; em frente ao altar estavam localizadas três catacumbas de pessoas importantes, como os antigos proprietários, além de logo atrás desse altar estarem situadas mais duas catacumbas, uma do barão e a outra da baronesa de Estância.
Ao lado, vimos dois corredores que servem para formar a nave da Igreja, sendo que o da esquerda possuía uma escada, dando acesso ao primeiro andar, uma forma de arquibancada que possibilitavam maior visão da Igreja; além disso, nesse andar havia uma entrada, com o piso um pouco maias abaixo levando a um galpão que possuía uma janelinha também dando visão a toda igreja, ainda nesse andar estava situado um confessionário.
Ali na Igreja, o grupo do Seminário nos fala um pouco da História da Fazenda-Colégio Tejupeba, começando a explicitar que os jesuítas não chegaram àquele local ao acaso e sim por se tratar de um local fértil, com fornecimento de madeira de boa qualidade além de ser um lugar estratégico de visão do Rio Vaza-Barris e de fácil circulação para o capital. Os Jesuítas construíram a Igreja com o intuito de catequização e de atrair mais fiéis
Os alunos ainda nos contam que aquele Colégio não era em si uma escola  padrão, mas sim um local de moradia os jesuítas, sendo chamada  de Casa-Grande e que era também utilizada na catequização dos curumis, onde era ensinado o pai-nosso etc.
O padrão Europeu também foi trazido, sendo evidenciado pelo fato de a Igreja está um pouco distante do Colégio mas um de frente para o outro, com todos os requisitos do barroco religioso Português, formando um conjunto como se houvesse uma simulação de cotidiano.

Visão geral
Com a chegada do Governo do Marquês de Pombal, os jesuítas são expulsos do Brasil, não sendo diferente com os de Tejupeba onde essa Fazenda foi leiloada sendo comprada em 1764 Domingos Dias Coelho que a doa ao seu filho Antônio Dias Coelho, futuro barão de Estância que introduz ali um engenho,construindo senzalas e outra casa-grande, ele é inovador uma vez que traz inovações e maquinários como a tecnologia a vapor. Após isso, em 1920, a Fazenda é vendida a Nicola Mandarino, um roço industrial, italiano que a compra apenas por posse, a essa época um grande valor comercial, a terra. A família Mandarino até os tempos atuais possuem influência no local, sendo a maioria políticos. Atualmente a Fazenda-Colégio tem como proprietária a senhora Ruth que já está numa idade avançada, mas lúcida, lembrando-se bem da sua juventude, nos contando que aquela igreja já foi paco de muitas celebrações como casamentos e batizados.

Conclusão: A fazenda-Colégio Tejupeba não é mais a mesma, uma vez que foi dividida em 3três povoados, sendo o terreno atual um terço do que era no séc. XVII.  A casa grande foi demolida, sendo construída uma nova casa, moderna; as senzalas, atualmente servem de moradia para os empregados da Fazenda. Entretanto, apesar de ter tido vários proprietários e várias alterações, o local possui muitas características do período em que os jesuítas ali estiveram evidenciando a grande influência destes; a estrutura arquitetônica é uma das maiores marcas da presença jesuítica em Tejupeba.

Críticas: Apesar de serem tombados como patrimônio histórico, tanto o Colégio quanto a Fazenda Tejupeba não são preservados, nem restaurados. O primeiro andar do Colégio quase não pode ser visitado, uma vez que o piso, de madeira está deteriorado com a maior parte das madeiras soltas ou em estado de decomposição, dificultando o acesso. A Igreja também possui um estado lastimável, com uma parte do seu piso também deteriorado, a escada possui degraus soltos, o altar está parcialmente destruído e o telhado já desmoronou tendo que ser colocado em seu lugar, telhas modernas, perdendo a sua originalidade.
Com o passar do tempo a Fazenda Teju-Colégio Tejupeba foi perdendo a sua funcionalidade, hoje usada apenas para poucas visitações, ficando explícito que o tombamento não é garantia de preservação do bem histórico

domingo, 10 de abril de 2011

Museu Arqueologico de Xingó

Relatório referente a aula virtual lecionada pelo prof. Dr. Lindvaldo no dia 4 de abril de 2011 sobre o Museu Arqueológico de Xingó localizado em Canindé do São Francisco.
A diretora do museu apresenta o mesmo , um ambiente moderno, climatizado, feito especialmente para recepcionar, segue as etapas dessa visita:


1° setor: Como são feitas as escavações
Este setor foi produzido didaticamente para mostrar como são feitas as escavações nos sítios arqueológicos de Xingó. Através de camadas, sendo as mais profundas as mais antigas, fica explicito esse trabalho.
Além disso, seção apresentados também as ferramentas utilizadas nessas escavações, como as trinchas, martelos entre outros.

2º setor: Mapas de migração
Esta seção explica através de mapas as principais rotas e percursos utilizados pelos primeiros habitantes da América. Os principais sítios arqueológicos entre Sergipe, Bahia e Alagoas, os mais antigos também são mostrados, além de ponto vermelhos indicarem  Sítio Justino.
Railda nos explica os tipos de Sítios de registros gráficos, sendo um localizado no plator possuindo ossadas e o outro na região Serrana- possuindo artes rupestres.

3° setor: Registros gráficos
Nesse momento da visita virtual são apresentados os registros de arte rupestre encontrados nos sítios arqueológicos de Xingó. Esses indícios foram resgatados, uma vez que o único sítio arqueológico de registros gráficos de Xingó foi inundado. Os materiais utilizados nesses registros eram óxido de ferro e as pinturas monocromáticas.
Nesse setor também são mostradas as ferramentas líticas, a diferenciação entre estas e pedras, como cortador de uricurís e blocos de granito, utilizados como pilões, sendo o granito frequentemente encontrado na região.
Há uma comparação entre a arte arqueológica usada como matéria prima o arenito e a retratação dessa arte por um escultor moderno que utilizou o cimento como matéria prima.

 4° setor: Cerâmica
 Através do desse setor temos contato de como eram os trabalhos,com ceramica, desses povos. Percebe-se que o tipo de ceramica é avançado, uma vez que já possuim desenhos externos e formatos peculiares. São mostrados vários tipos de vasos, sendo eles utilizados em varias funções como resevatorios de água, fabricação de cachimbos,  covas para colocar os corpos, além de ser o principal instrumento utilizado no preparo dos alimentos. O manuseio de almentos preparados com ceramica nos explicita que esses povos já tinham um domínio do fogo, pois já cozinhavam, contribuindo na melhoriade vida desses. Railda relata que por meio do estudo dos dentes fica claro que estes são menos desgatados que os outros povos contemporâneos a eles, mais um sinal que preparavam os alimentos atraves do cozimento.
Esse trabalho é associado também à agricola, sendo a sua fabricação produzida por mao de obra feminina.

5° setor: Cotidiano e alimentação 
A base da alimentação desses povos foi o peixe, devido à localização, se encontrando à beira do Rio São Francico. Quando o Rio enchia, causando inundações, os "índios" se deslocavam para a mata, utilizando-se da caça de animais de médio e pequeno porte, desde caracóis , chegando a cobras e saguins.Apesar de a essa época o clima ser mais quente, esses povos encontaram alí comida e agua abundantes, fonte da sua sobrevivência. A divisão do trabalho era bem definida, sendo o trabalho de preparação do alimento, manejo com agricultura e ceramica, funções femininas, ficando para os homens o trabalho de pesca e proteção da aldeia. Além disso, vários instrumentos são encontrados, como facas, lanças, entre outros.

6° setor: Morte
Através dos esqueletos e dos objetos encontrados nessa seção, temos conhecimento da importancia que esses povos davam à morte, com seus cerimoniais, rituais, sendo cada individuo, sepultado de uma forma diferente, dependendo da sua posiçao social, idade e função.
Vemos uma cova de um flautista, que foi enterrado com sua flauta, além de uma criança aparentando ter entre 4 e 5 anos de idade, que uma parte do corpo para a direita e a outra para a esquerda. Colares,brincos e outros objetos também são utilizados nos rituais.
Num desses rituais foram encontados uma fogueira e um vaso de ceramica contendo restos de alimentos, evidenciando que esses povos já utilizavam a interação nos velorios, servindo comida aos que ali estavam.
Fica claro que estes adornam o morto, através de rituais bem peculiares, pois acreditam numa vida apos a morte.



7° setor: Expansão espacial- exposição temporária
Nessa sala, encontra-se uma maquete que retrata a cidade de piranhas no inicio do séc.XX, a sua forma de organização, e a Industria de algodão,criada por Delmiro Gouveia, se tornando maior fonte de renda da região.A importancia dessa região para a historia também é explicitada, pois D. Pedro II frequentava esse local, atraves de barco e cria um decreto, onde é construida a Rodovia que liga Piranhas até o médio Sertão Pernambucano.Railda relata que nao há mais essa estrada, havendo atualmente uma divisão entre a cidade velha e a nova.


Conclusão: Através desse video pudemos ter um pouco mais de conhecimento acerca dos primeiros habitantes de Xingó, podendo observar sua cultura, que é muito rica e já com  traços de avanços, os seus rituais e todo o seu cotidiano nos faz refletir e ter a certeza que nao somente o europeu tem cultura, e sim todos os povos possuem-a cada uma com sua particularidades e importancias.

Imagens retiradas do Site: 
Fonte: http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&biw=1280&bih=661&tbm=isch&sa=1&q=Museu+arqueologico+de+xingo&btnG=Pesquisar


Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe


Relatório referente à ida dos alunos do curso de Historia da Universidade Federal de Sergipe, realizada pelo Prof. Dr. Antonio Lindvaldo ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe no dia 2 de Abril das 9 as 11 horas, sendo localizado na Rua de Itabaiana no centro de Aracaju.

1° espaço: Rool
Fomos bem recebidos pelo atual presidente, Samuel, que falando um pouco sob da historia do instituto, explica que aquele prédio é recente, pois o referente já esteve sediado em muitas outras localidades, e que ali se trata de uma Instituição Civil, sem fins lucrativos, sendo criado com o intuito de reunir um acervo sobre a memória de Sergipe. Relata também que a sede é um prédio significativo da década de 30.
Sala dos Presidentes
Logo após isso, entramos na sala dos presidentes, onde estão expostos todos os quadros, do primeiro presidente do Instituto, João da Silva Melo que coordenou de 1912 a 1916 até o penúltimo, José Ibarê coordenando de 2003 a 2010. Samuel nos conta que nos conta que a partir de 1960, a maioria dos gestores eram também especialistas intelectuais da educação sendo a maioria, professores da Universidade Federal de Sergipe, como exemplo a Prof.ª Maria Thetes Nunes.

2° espaço- 1ª parte- Sala de Leitura
Também chamada de Espaço de Leitura Epifâneo Dória recebe esse nome em sua homenagem , uma vez que esse ilustre contribuiu muito no desenvolvimento do Instituto compondo a maior parte das obras através de doações.Esse espaço é um dos mais importantes do instituto, uma vez que é o  local mais utilizado pelos pesquisadores, ali se encontram  o balcão de atendimento, mesas e cadeiras, computadores onde estão disponíveis jornais digitalizados, além de vários fichamentos, catálogos e inventários que como fonte histórica.
Samuel relata que esse espaço é muito rico possuindo mais de 1000 volumes entre obras e inventários, e que foi na gestão de Ibaré que a maioria dos documentos foram digitalizados.

2ª parte- Sala da Presidência
Trata-se de uma sala pequena possuindo um quadro, uma obra do séc. XIX, que chama muito atenção por ser um registro da rivalidade, o desafeto político entra Manoel Fernandes de Barros (político alagoano, doutos bacharel, conservador, que mantinha relações estreitas com a corte) e o maior cacique sergipano Boto. Manoel foi morte no Porto de Sergipe, sendo Boto acusado de ser o mandante. Exemplificando as grandes rivalidades que existiam em Sergipe a essa época.

3ª parte-Acervo Sergipano
Infelizmente não pudemos adentrar esse espaço pelo grande numero de alunos, mas Samuell nos ralatou uma breve sinopse do que ali representava. Conhecido como a “Menina dos olhos de Sergipe” é um local constituído de obras de ou que tratam de Sergipe, possuindo a Carta de Sesmarias e alguns arquivos do período Colonial. Além disso, possui obras de varias áreas não só da Historia como também Geografia, política e Economia.
3° espaço- Sala da Pinacoteca
É um espaço que possui muitas telas nao só sergpanas , ams de grandes nomes nacionais, principalmente da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Alí estão preservadas a maior parte das obras da E.B.A, só perdendo para o Rio de Janeiro. O espaço também é utilizado para a ralização das reuniões da coordenação e direção



4° espaço- Museu Gaudino Bicho- 1ª parte
Recebe esse nome em homenagem a Gaudino, ilustre escritor que na década de 50 doa muitas obras ao Instituto à época do seu falecimento sua família doa suas obras.
É tido como um gabinete de curiosidade, sendo encontradas peças variadas de épocas distintas, dos mais variados temas, como o Carnaval , a Segunda Guerra Mundial, fragmentos da Historia de Sergipe, entre outros. Alé também se encontra o Quadro de D. Pero II e sua esposa Thereza Christina Maria. Sendo a maioria desse artefatos doações.



2ª parte- Hemeroteca
Não entramos neste local também, por se tratar de um ambiente pequeno e que tumultos podem causar danificações. Samuel nos explica que trata-se de um espaço de preservação de jornais do séc. XIX e XX
Possui um acervo rido co e variado, organizado para pesquisas.

3ª parte- Biblioteca
Possui acervo de Gumercindo Guaraná, José Calazans entre outros, compostos através de doações dos próprios familiares. Além disso, neste local está todo o Acervo do Doutor Louro Porto (médico, humanista). Encontra-se também a coleção completa da Revista do I.H. Sendo todas as suas coleções extritamente da Historia de Sergipe.

5° espaço- Auditório
Local vasto e aconchegante, com uma arquitetura do inicio do séc. XX, Cadeiras e piso de Madeira, encontram-se quadros de artistas sergipanos como Leandro Maynard Maciel, um balcão grande seguindo o modelo de uma sessão judiciária.
Esse espaço faz parte da Historia Sergipana, uma vez que ali á foi palco para muitas reuniões e encontros judiciais como o Movimento Estudantil à espoca da Ditadura que tinha o Instituto Histórico como local de debates. Ali aconteceram Assembléias de Sindicatos, o velatório de Artur Bernardes entre outros, sendo o Auditório a maior fonte de renda Instituto
Samuel nos fala um pouco das parcerias, sócios e doa apoios que o Instituto recebe. A UFS e o Governo de Sergipe são os maiores incentivadores, ajudando tanto na parte financeira quanto na doação de estagiários por parte da UFS para trabalharem na organização. Os sócios são compostos por políticos e intelectuais, mas na maioria professores e intelectuais; atualmente são 100 sócios sendo o máximo permitido 120. A ufs é muito importante para o I.H, realizando um trabalho admirável: Todos os anos em Agosto, aniversario de I.H.G.SE é lançada uma revista da editora UFS sobre o Instituto com o intuito de se obter renda para ajudar nas despesas da instituição.
Apresentação do Site
Ainda no auditório o presidente do I.H nos apresenta o site  WWW.ihgse.org.br , muito bem equipado e rico, trazendo vários tópicos do Instituto, proporcionando ao publico uma consulta e vasta como estivesse ali no local.

Observações/ Problema
Percebe-se durante a visita que Instituto Historico é um local rico, UEM fontes historiocas, muito organizado, bem coordenado, mas que ainda precisa de mais investimentos , uma vez que não possui climatização, devido às despesas que são altas, além de haver mais divulgação .

Fonte: WWW.ihgse.org.br